Janeiro Branco

 

Burn Out

 

        Desde o início de 2022 a OMS já reconhece a Síndrome de Burnout como parte de uma doença ocupacional que apresenta sintomas físicos e emocionais, tais como alteração de pressão, insônia, liberação do cortisol (o famoso “hormônio do estresse”), gera também falta de atenção e baixa produtividade.


       Em 2021 o Brasil ocupou a segunda posição em casos de Burnout no ranking mundial.
Estudos recentes apontam que cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros apresentam esta patologia.

Estudos recentes apontam que cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros apresentem esta patologia.
O Burnout, juntamente aos demais Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho (TRMT’s), são a segunda maior causa de afastamentos do trabalho no Brasil e no mundo, tal quadro se agravou com a recente pandemia.


        Tem-se que é nítido a relação dos sintomas do Burnout com o ambiente profissional. Casos comuns estando relacionados à assédio moral, jornadas exaustivas de trabalho, horários fora do comum, entre outros.
O Burnout também pode vir acompanhado ou até mesmo desencadear outras patologias, como depressão e outros transtornos de ansiedade, além de apresentações físicas, como dermatites.

 

        Alguns dos principais fatores de risco para esse quadro são: condições desumanas de trabalho, abusos psicológicos sofridos em ambiente de trabalho, jornadas de trabalho exaustivas física e/ou mentalmente, trabalhar com metas e/ou sob pressão. O aumento significativo do diagnóstico desta doença está diretamente relacionado à precarização do trabalho em alguns setores, ao acúmulo de funções promovido pelo avanço da tecnologia que nos permite fazer mais e mais em menos tempo e ao aumento das jornadas de trabalho as vezes desencadeadas pelo trabalho remoto.

 

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        É importante compreender que transtornos mentais como a ansiedade são provocados por causas externas e internas. As mudanças referidas no ambiente de trabalho são gatilhos externos muitas vezes fora do nosso controle imediato, mas, igualmente importe, existem causas internas ao alcance das nossas ações onde podemos investir e ter resultado garantido na gestão emocional.

 

Intoxicação Digital


       Voce já  ouviu falar em intoxicação Digital. É um conjunto de sinais e sintomas surgidos em indivíduos que apresentam um uso excessivo de telas, Smartphones, Tabletes, TV, vídeo-game, mídias digitais e etc. Quase todos nós atualmente somos viciados em nossos smartphones e não percebemos que a enxurrada de estímulos: visuais, cores, sons, luz artificial, informações, movimentos e etc, acelera nossa mente, promove baixa de neurotransmissores importantes como dopamina, melatonina e endorfinas, promove exaustão mental e física e alterações de comportamento como: baixo limiar emocional, irritabilidade e baixa tolerância a frustração. Nunca antes na história da humanidade o indivíduo pode se estimular tanto em espaço tão curto de tempo como pode uma pessoa com um smartphone na sua mão e as consequências disso estão aparecendo nas gerações atuais como o aumento exponencial de transtornos de ansiedade.

 

        Higiene mental e práticas pessoais e promoção da saúde mental são fundamentais para fortalecermos o nosso interior para lidarmos melhor com o exterior. Então se está se sentindo mal no ambiente de trabalho ou até mesmo no cotidiano em geral, busque ajuda! Não deixe chegar ao extremo. Cuide de você! Você merece sua felicidade!

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                       “A ciência moderna ainda não produziu um medicamento tranquilizador tão

                                  eficaz como o são umas poucas palavras boas” – Sigmund Freud

 

 

Matéria escrita pelo nosso colaborador, clinico geral e medico do trabalho: Thales Machado.

 

Thales Machado: tem formação em Ayurveda e Medicina do Trabalho com 6 anos de atuação como médico examinador.

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COLOCANDO O CONHECIMENTO NA MÃO DO PACIENTE

 

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